Não é segredo para ninguém que o Metaverso é uma verdadeira obsessão de Mark Zuckerberg, fundador do Facebook e atual CEO da Meta. Porém, por mais que o valor de mercado da empresa esteja próximo de US$ 600 bilhões, funcionários já dizem que a Meta está ficando sem dinheiro para o projeto.
Segundo a Reuters, o diretor de tecnologia da Meta, Andrew Bosworth, teria dito aos funcionários do Reality Labs que a empresa não poderia mais financiar alguns projetos e precisaria adiar alguns outros. Porém, ainda não se sabe quais projetos serão cortados ou adiados pela falta de dinheiro. Esse não é o primeiro indício de que a Meta já está pensando em diminuir o ritmo dos investimentos no Metaverso. Há algumas semanas, Zuckerberg já havia declarado que a empresa pretendia reduzir seus investimentos maiores, incluindo o Reality Labs.
O metaverso criticado pelo profissional é um termo abrangente relacionado aos espaços online onde pessoas poderão se reunir virtualmente por meio de avatares digitais e com o uso de óculos de RV. A ideia é a criação de um mundo permanente, completamente mutável e acessível de qualquer lugar do planeta. "O mercado está muito no início e as pessoas e empresas ainda estão tentando entender do que se trata, mas, para resumir, o metaverso cria uma experiência nova para o usuário. Tudo acontece através de avatares em um ambiente 3D, onde existe networking, comunicação e aprendizado. Os NFTs aparecem como um meio de realizar as transações dentro desse ambiente. Ali, você pode ter lançamentos de coleções, de imóveis e adquirir benefícios que também encorporam o mundo físico", explica Fernando Godoy, CEO da Flex Interativa, startup pioneira no metaverso no Brasil.