Uma menina de 5 anos foi morta após levar um soco do próprio pai e bater com a cabeça no chão em Monte Santo de Minas, no interior de Minas Gerais. Segundo informações da Polícia Civil, Adrian Juliano Martins Herculano, de 21 anos, teria se irritado ao ver a filha urinar no chão.
Ele chegou a ocultar o corpo da criança por alguns dias, mas confessou o crime na tarde da última terça-feira, 17. Horas depois, o cadáver foi encontrado pela polícia na beira de um riacho na cidade. O homem e a namorada, de 24 anos, foram presos preventivamente nesta semana.
De acordo com a Polícia Civil, Adrian se apresentou à delegacia de Monte Santo de Minas na terça-feira e, acompanhado de uma advogada, confessou o homicídio e a ocultação do cadáver. O crime ocorreu no último dia 12.
O homem disse que, após uma briga, saiu da casa da atual mulher e voltou para o local onde mora, acompanhado da filha. Ao chegar, teria se irritado ao ver a menina urinar no chão por duas vezes. Na terceira, deu um soco na criança, que caiu no chão e bateu com a cabeça. A intenção, teria dito, era “corrigi-la”.
O pai da criança alegou à polícia que, em um primeiro momento, achou que a criança havia desmaiado, mas se desesperou quando percebeu que ela não tinha sinais de vida. Ao ver que a filha estava morta, enrolou a menina em um cobertor e a levou até a zona rural da cidade, onde ocultou o corpo próximo a um riacho.
O investigado indicou a localização aos policiais civis, e nesta terça-feira a equipe encontrou o corpo da criança, parcialmente queimado e em avançado estado de decomposição. Ela estava abaixo de galhos e folhas, utilizados pelo homem para escondê-la. A perícia foi acionada e compareceu ao local.
O corpo da vítima foi encaminhado ao Posto de Perícias Integradas (PPI), na cidade de Passos, próxima a Monte Santo de Minas. A polícia informou aguardar o resultado dos laudos periciais para confrontar com a versão apresentada pelo suspeito. Ainda segundo a polícia, o homem possui antecedentes por tráfico de drogas.
Prisão preventiva
Com base nos levantamentos iniciais, a polícia representou, ainda na terça, pela prisão preventiva de Adrian, que foi deferida pela Justiça. A investigação também apontou indícios de participação da namorada do investigado – não foi especificado qual teria sido o envolvimento dela. A polícia solicitou a prisão da mulher e o mandado judicial foi expedido. O casal foi preso preventivamente entre terça e quarta-feira, 18. As investigações prosseguem.
Conforme a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas, Adrian tem três registros de entrada no sistema prisional: um em abril de 2020 (com liberação em junho de 2021 por decisão da Justiça); outro em setembro de 2021 (com liberação em março do ano passado por decisão da Justiça); e, por fim, o do último dia 18, quando ele deu entrada no Presídio de São Sebastião do Paraíso. Não foram especificados os motivos das prisões anteriores.
Lei Henry Borel
Em maio do ano passado, o então presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei Henry Borel, que estabelece medidas protetivas específicas para crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica e familiar, além de tornar crime hediondo o homicídio contra menor de 14 anos. A mudança impossibilita a conversão da pena em pagamento de cestas básicas ou multa.
A lei, que havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados no início do mesmo mês, foi nomeada de Henry Borel em homenagem ao menino, de 4 anos, morto em março de 2021 após ser espancado no apartamento em que vivia com a mãe e o padrasto, no Rio de Janeiro.
Fonte: estadao.com
Ele chegou a ocultar o corpo da criança por alguns dias, mas confessou o crime na tarde da última terça-feira, 17. Horas depois, o cadáver foi encontrado pela polícia na beira de um riacho na cidade. O homem e a namorada, de 24 anos, foram presos preventivamente nesta semana.
De acordo com a Polícia Civil, Adrian se apresentou à delegacia de Monte Santo de Minas na terça-feira e, acompanhado de uma advogada, confessou o homicídio e a ocultação do cadáver. O crime ocorreu no último dia 12.
O homem disse que, após uma briga, saiu da casa da atual mulher e voltou para o local onde mora, acompanhado da filha. Ao chegar, teria se irritado ao ver a menina urinar no chão por duas vezes. Na terceira, deu um soco na criança, que caiu no chão e bateu com a cabeça. A intenção, teria dito, era “corrigi-la”.
O pai da criança alegou à polícia que, em um primeiro momento, achou que a criança havia desmaiado, mas se desesperou quando percebeu que ela não tinha sinais de vida. Ao ver que a filha estava morta, enrolou a menina em um cobertor e a levou até a zona rural da cidade, onde ocultou o corpo próximo a um riacho.
O investigado indicou a localização aos policiais civis, e nesta terça-feira a equipe encontrou o corpo da criança, parcialmente queimado e em avançado estado de decomposição. Ela estava abaixo de galhos e folhas, utilizados pelo homem para escondê-la. A perícia foi acionada e compareceu ao local.
O corpo da vítima foi encaminhado ao Posto de Perícias Integradas (PPI), na cidade de Passos, próxima a Monte Santo de Minas. A polícia informou aguardar o resultado dos laudos periciais para confrontar com a versão apresentada pelo suspeito. Ainda segundo a polícia, o homem possui antecedentes por tráfico de drogas.
Prisão preventiva
Com base nos levantamentos iniciais, a polícia representou, ainda na terça, pela prisão preventiva de Adrian, que foi deferida pela Justiça. A investigação também apontou indícios de participação da namorada do investigado – não foi especificado qual teria sido o envolvimento dela. A polícia solicitou a prisão da mulher e o mandado judicial foi expedido. O casal foi preso preventivamente entre terça e quarta-feira, 18. As investigações prosseguem.
Conforme a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas, Adrian tem três registros de entrada no sistema prisional: um em abril de 2020 (com liberação em junho de 2021 por decisão da Justiça); outro em setembro de 2021 (com liberação em março do ano passado por decisão da Justiça); e, por fim, o do último dia 18, quando ele deu entrada no Presídio de São Sebastião do Paraíso. Não foram especificados os motivos das prisões anteriores.
Lei Henry Borel
Em maio do ano passado, o então presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei Henry Borel, que estabelece medidas protetivas específicas para crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica e familiar, além de tornar crime hediondo o homicídio contra menor de 14 anos. A mudança impossibilita a conversão da pena em pagamento de cestas básicas ou multa.
A lei, que havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados no início do mesmo mês, foi nomeada de Henry Borel em homenagem ao menino, de 4 anos, morto em março de 2021 após ser espancado no apartamento em que vivia com a mãe e o padrasto, no Rio de Janeiro.
Fonte: estadao.com