Uma creche foi alvo de um ataque na manhã desta quarta-feira (5) em Blumenau, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina. De acordo com a Polícia Militar, quatro crianças foram mortas e uma está em estado grave. A unidade de ensino é particular.
Um homem de 25 anos invadiu a creche e atacou crianças com uma machadinha. Segundo a polícia, ele pulou o muro da creche e atingiu as vítimas na região da cabeça. As crianças atingidas estavam no parquinho no momento do ataque, segundo o relato de uma professora.
"A turma do pré estava toda no parque fazendo uma roda de conversa. Ele tinha mais que uma arma", disse Simone Aparecida Camargo à NSC TV.
A creche Cantinho Bom Pastor fica na rua dos Caçadores, no bairro Velha, em Blumenau, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina.
As vítimas, quatro crianças que estavam na escola, tinham idades de 5 a 7 anos:
Bernardo Cunha Machado - 5 anos
Bernardo Pabst da Cunha - 4 anos
Larissa Maia Toldo - 7 anos
Enzo Marchesin Barbosa - 4 anos
Cinco crianças foram socorridas e levadas para atendimento. O homem se entregou a polícia após o ataque. A Polícia Civil iniciou as investigações para identificar se há outros envolvidos, qual foi a motivação e se houve premeditação no ataque.
"O pessoal da Deic está se deslocando para lá. A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, que tem expertise na extração de dados de telefone e computadores. A gente quer identificar se tem mais algum participante. Se mais alguém participou. Como ele tramou esse plano. Onde ele obteve informações", disse Ulisses Gabriel, delegado-geral da Polícia Civil.
A mãe de uma criança que estava na creche alvo de um ataque relatou o desespero que sentiu assim que soube das mortes. "Desesperada, me joguei no chão, comecei a chorar e pedi 'pelo amor de Deus, me leva para lá'".
Stephanie dos Santos Sestrem conta que estava no trabalho quando uma de suas amigas começou a ligar várias vezes. Logo depois, uma colega entrou na sala e contou que uma pessoa tinha invadido a escola onde a filha dela estuda. "Na hora eu, desesperada, me joguei no chão, comecei a chorar e pedi 'pelo amor de Deus, me leva para lá'. Abri o meu celular e vi que tinha mensagem da diretora falando do ataque" relatou.
As quatro crianças mortas nesta quarta-feira (5) após ataque criminoso na creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau, eram filhos únicos, informou o prefeito da cidade, Mário Hildebrandt, em entrevista coletiva. O pai de uma menina de 5 anos contou que a filha presenciou o ataque que causou a morte de quatro crianças na creche de Blumenau. Segundo ele, a garota não ficou ferida fisicamente, ficou destruída emocionalmente.
“Eu sou pai da Lara Beatriz, do Vitor Henrique, que vai aqui na escola. O Vitor não estava aqui na escola no momento, mas a Lara estava. E, quando eu a busquei, foi a primeira coisa que ela falou para mim", contou o pai.
"‘Papai, eu estava no pátio e eu vi quando ele pulou o muro com o capacete rosa, uma faca e um martelo na mão’. Só que não era um martelo, era o machado. Só que ela é uma criança, 5 anos, ela entendeu como martelo", disse o pai.
“A minha filha está bem fisicamente, graças a Deus. Mas, emocionalmente, ela está destruída. Como eu vou tirar isso da cabeça da minha filha?”
O outro filho de Henrique não foi à escola nesta quarta, mas também ficou abalado, contou o pai.
“Meu filho não estava aqui no momento, ele já tem 8 anos, ele é contraturno, mas está abalado em casa porque perdeu amigos que fazem período integral com ele", relatou.
A creche de educação infantil Cantinho do Bom Pastor, de Blumenau, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, publicou uma nota de pesar nas redes sociais nesta quarta-feira (5): 'estamos desolados com a tragédia', após um ataque ocorrido contra crianças no local.
Fonte: g1.globo.com
Um homem de 25 anos invadiu a creche e atacou crianças com uma machadinha. Segundo a polícia, ele pulou o muro da creche e atingiu as vítimas na região da cabeça. As crianças atingidas estavam no parquinho no momento do ataque, segundo o relato de uma professora.
"A turma do pré estava toda no parque fazendo uma roda de conversa. Ele tinha mais que uma arma", disse Simone Aparecida Camargo à NSC TV.
A creche Cantinho Bom Pastor fica na rua dos Caçadores, no bairro Velha, em Blumenau, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina.
As vítimas, quatro crianças que estavam na escola, tinham idades de 5 a 7 anos:
Bernardo Cunha Machado - 5 anos
Bernardo Pabst da Cunha - 4 anos
Larissa Maia Toldo - 7 anos
Enzo Marchesin Barbosa - 4 anos
Cinco crianças foram socorridas e levadas para atendimento. O homem se entregou a polícia após o ataque. A Polícia Civil iniciou as investigações para identificar se há outros envolvidos, qual foi a motivação e se houve premeditação no ataque.
"O pessoal da Deic está se deslocando para lá. A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, que tem expertise na extração de dados de telefone e computadores. A gente quer identificar se tem mais algum participante. Se mais alguém participou. Como ele tramou esse plano. Onde ele obteve informações", disse Ulisses Gabriel, delegado-geral da Polícia Civil.
A mãe de uma criança que estava na creche alvo de um ataque relatou o desespero que sentiu assim que soube das mortes. "Desesperada, me joguei no chão, comecei a chorar e pedi 'pelo amor de Deus, me leva para lá'".
Stephanie dos Santos Sestrem conta que estava no trabalho quando uma de suas amigas começou a ligar várias vezes. Logo depois, uma colega entrou na sala e contou que uma pessoa tinha invadido a escola onde a filha dela estuda. "Na hora eu, desesperada, me joguei no chão, comecei a chorar e pedi 'pelo amor de Deus, me leva para lá'. Abri o meu celular e vi que tinha mensagem da diretora falando do ataque" relatou.
As quatro crianças mortas nesta quarta-feira (5) após ataque criminoso na creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau, eram filhos únicos, informou o prefeito da cidade, Mário Hildebrandt, em entrevista coletiva. O pai de uma menina de 5 anos contou que a filha presenciou o ataque que causou a morte de quatro crianças na creche de Blumenau. Segundo ele, a garota não ficou ferida fisicamente, ficou destruída emocionalmente.
“Eu sou pai da Lara Beatriz, do Vitor Henrique, que vai aqui na escola. O Vitor não estava aqui na escola no momento, mas a Lara estava. E, quando eu a busquei, foi a primeira coisa que ela falou para mim", contou o pai.
"‘Papai, eu estava no pátio e eu vi quando ele pulou o muro com o capacete rosa, uma faca e um martelo na mão’. Só que não era um martelo, era o machado. Só que ela é uma criança, 5 anos, ela entendeu como martelo", disse o pai.
“A minha filha está bem fisicamente, graças a Deus. Mas, emocionalmente, ela está destruída. Como eu vou tirar isso da cabeça da minha filha?”
O outro filho de Henrique não foi à escola nesta quarta, mas também ficou abalado, contou o pai.
“Meu filho não estava aqui no momento, ele já tem 8 anos, ele é contraturno, mas está abalado em casa porque perdeu amigos que fazem período integral com ele", relatou.
A creche de educação infantil Cantinho do Bom Pastor, de Blumenau, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, publicou uma nota de pesar nas redes sociais nesta quarta-feira (5): 'estamos desolados com a tragédia', após um ataque ocorrido contra crianças no local.
Fonte: g1.globo.com