Ao menos 106 pessoas morreram e dez estão desaparecidas por causa das chuvas que atingiram Pernambuco entre quarta-feira (25) e a manhã de hoje (31), informou a Defesa Civil do estado. O total de desabrigados subiu para 6.198. Dos dez desaparecidos, oito foram identificadas e outras duas estão sendo investigadas, "já que os informes ainda são imprecisos".
O governo decretou situação de emergência, assim como 14 municípios da região metropolitana. O decreto de situação de emergência permite que os municípios solicitem recursos do Sistema Nacional de Defesa Civil. Os municípios em emergência são: Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, São José da Coroa Grande, Moreno, Nazaré da Mata, Macaparana, Cabo de Santo Agostinho, São Vicente Férrer, Paudalho, Paulista, Goiana, Timbaúba e Camaragibe. Além do decreto, R$ 100 milhões foram disponibilizados para os trabalhos de busca e salvamento nas áreas atingidas, assim como para obras de infraestrutura nos municípios atingidos pela chuva.
Ao todo, trabalham na operação 198 bombeiros de Pernambuco, 11 da Paraíba, sete de Minas Gerais, oito do Rio Grande do Norte, oito policiais militares, cem guardas municipais e 25 funcionários da Emlurb; 60 militares do Exército, 22 profissionais da Marinha e quatro policiais civis do Core/PCPE. Estão sendo empregadas nas buscas, salvamentos e fornecimento de mantimentos "embarcações e seis aeronaves, sendo três do Grupamento Tático Aéreo e três da Polícia Rodoviária Federal", informou a Defesa Civil.
As fortes chuvas que atingiram o Recife e cidades vizinhas foram provocadas por um sistema climático conhecido como Distúrbio Ondulatório de Leste. Ele tem como uma de suas principais características o deslocamento da massa de ar do oceano Atlântico para o continente. Ele se movimenta em ondas. "A primeira onda vem trazendo chuvas de moderadas a fortes.
O segundo movimento é caracterizado pela ausência ou reduzida precipitação. Na terceira onda, normalmente, podemos esperar chuvas ainda mais intensas", explicou o meteorologista Fabiano Prestelo, da Apac (Agência Pernambucana de Águas e Climas). Segundo ele, a primeira onda observada no Distúrbio Ondulatório Leste deste ano foi justamente da última terça para a quarta. Neste momento, o fenômeno está começando a se dissipar.
O Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), órgão federal ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, emitiu um boletim geo-hidrológico na última quarta-feira (25) em que alertou para o "risco alto" de chuvas intensas e de deslizamentos na região metropolitana do Recife. Mesmo com o alerta, a prefeitura da capital pernambucana só acionou o plano de contingência na sexta-feira (27), quando a Apac (Agência Pernambucana de Águas e Clima) emitiu um outro comunicado informando a previsão de chuva intensa para o final de semana. Entre sexta e ontem, o estado contabilizava 79 pessoas mortas em consequência das chuvas e 3.957 desabrigados.
fonte: noticias.uol.com
O governo decretou situação de emergência, assim como 14 municípios da região metropolitana. O decreto de situação de emergência permite que os municípios solicitem recursos do Sistema Nacional de Defesa Civil. Os municípios em emergência são: Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, São José da Coroa Grande, Moreno, Nazaré da Mata, Macaparana, Cabo de Santo Agostinho, São Vicente Férrer, Paudalho, Paulista, Goiana, Timbaúba e Camaragibe. Além do decreto, R$ 100 milhões foram disponibilizados para os trabalhos de busca e salvamento nas áreas atingidas, assim como para obras de infraestrutura nos municípios atingidos pela chuva.
Ao todo, trabalham na operação 198 bombeiros de Pernambuco, 11 da Paraíba, sete de Minas Gerais, oito do Rio Grande do Norte, oito policiais militares, cem guardas municipais e 25 funcionários da Emlurb; 60 militares do Exército, 22 profissionais da Marinha e quatro policiais civis do Core/PCPE. Estão sendo empregadas nas buscas, salvamentos e fornecimento de mantimentos "embarcações e seis aeronaves, sendo três do Grupamento Tático Aéreo e três da Polícia Rodoviária Federal", informou a Defesa Civil.
As fortes chuvas que atingiram o Recife e cidades vizinhas foram provocadas por um sistema climático conhecido como Distúrbio Ondulatório de Leste. Ele tem como uma de suas principais características o deslocamento da massa de ar do oceano Atlântico para o continente. Ele se movimenta em ondas. "A primeira onda vem trazendo chuvas de moderadas a fortes.
O segundo movimento é caracterizado pela ausência ou reduzida precipitação. Na terceira onda, normalmente, podemos esperar chuvas ainda mais intensas", explicou o meteorologista Fabiano Prestelo, da Apac (Agência Pernambucana de Águas e Climas). Segundo ele, a primeira onda observada no Distúrbio Ondulatório Leste deste ano foi justamente da última terça para a quarta. Neste momento, o fenômeno está começando a se dissipar.
O Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), órgão federal ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, emitiu um boletim geo-hidrológico na última quarta-feira (25) em que alertou para o "risco alto" de chuvas intensas e de deslizamentos na região metropolitana do Recife. Mesmo com o alerta, a prefeitura da capital pernambucana só acionou o plano de contingência na sexta-feira (27), quando a Apac (Agência Pernambucana de Águas e Clima) emitiu um outro comunicado informando a previsão de chuva intensa para o final de semana. Entre sexta e ontem, o estado contabilizava 79 pessoas mortas em consequência das chuvas e 3.957 desabrigados.
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